quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz Ano Novo! - Minhas três palmeiras (Crônica)

     Oi, pessoal! Tudo bem? =)                                                                         Há um tempinho atrás, na aula de redação, tivemos que fazer uma crônica sobre algo do cotidiano que, para nós, já está mecanizado - não damos muito valor. Então aí está! Achei tão bonitinho quando li que achei que seria legal compartilhar com vocês... Então lá vai, espero que gostem! 


                        Minhas três palmeiras    
     "Não vou falar de algo do meu presente cotidiano. Desculpe. Permita-me voltar há um tempinho atrás e falar das três super palmeiras mais lindas que poderão jamais existir neste mundo novamente. Coisas assim, nem poderia. Morava num prédio pintado em uma perfeita combinação de salmão, cinza e branco, com feixes verdes e, em sua entrada, num espaço só para elas, estavam as minhas palmeiras que eu jurava poder tocar, se esticasse sutilmente meu corpo na janela da sala de visita do nono andar.
     Seus troncos marrom claro, altos, bem altos e esbeltos, faziam do bairro mais bonito e único, junto com suas salientes folhas verdes formatando no chão sua sombra simetricamente perfeita. Se passasse na rua do shopping, atrás do prédio, já era possível avistá-las e sentir o saboroso prazer de como é bom viver. Adorava ficar minutos ali, avistando-as de cima em sintonia com o azul cintilante da piscina. Era lindo. Olhar para elas era amor, paixão, amizade... Menos traição ou apenas "conhecido". Era uma voz dizendo para viver a vida. Era energia positiva. Uma redação descritiva. Opa. Desculpe. É que de lembrá-las já me provoca isso. Vontade de escrever as mais belas poesias. Ah, saudade. Muita. Mas não me desespero (não sempre), pois eu sei que vamos nos reencontrar. Ah, eu sei bem. E quando acontecer, vou abraçá-las tão forte que tenho até medo de quebrar algumas de suas seivas. Será perdoável, afinal meu amor não tem fronteiras...
     Vamos ficar ali, felizes de estarmos respirando o mesmo ar enquanto o sol se põe, as estrelas começam a brilhar e a lua, a se mostrar. É hora de entrar... Desejarei a morte do que termos de nos separar, mais uma vez. Mas é só por uma noite, ao nascer do dia estaremos nós quatro ali de novo, juntinhas. Incrível como conseguem me fazer querer esperar quão tempo for para apenas um momento. Mas um momento inesquecível, que faz compensar totalmente o tempo perdido."



    


     Agora vocês me perguntam: O que isso tem a ver com o Ano Novo? Bom, é que como é a primeira crônica aqui no blog, achamos que simbolizaria algo novo pro próximo ano! Adoramos ter criado o blog e queremos nos dedicar muito. Claro que não podíamos deixar de agradecer a vocês que nos acompanham, muito obrigada, de coração! E Feliz Ano Novo pra todos, muito sucesso, saúde, felicidades e conquistas em 2015!!! 

     Morgana Thomé & Sammy Iglesias


sábado, 27 de dezembro de 2014

Chuck (Leka - Participação Especial 3)


Chuck Bartowski & Sarah Walker  Chuck


"Você é meu lar, Chuck"
  Não, não é o boneco assassino. Eu sempre tenho que falar isso quando pergunto para alguma pessoa se ela já assistiu à Chuck. Pois é.
  Chuck conta a história de Chuck Bartowski, um nerd que foi expulso injustamente de sua faculdade por causa de seu companheiro de quarto, Bryce Larkin. Por conta disso, perdeu as ambições que tinha na vida, ainda mora com a irmã e trabalha em uma loja de eletrônicos chamada Compre Mais.
  Cinco anos depois da faculdade, ele recebe um e-mail de Bryce. Ao abri-lo, uma série de imagens aparecem e são "descarregadas" em seu cérebro. Mais tarde, Chuck descobre que Bryce era um espião da CIA e as imagens representam todos os segredos dos EUA, algo chamado Intersetorial. A última coisa que Bryce fez antes de morrer foi fazer o download do Intersetorial, destruir o original e depois mandá-lo a Chuck, que se pergunta: por quê?
  Por ser único e extremamente importante, Chuck precisa ser protegido. Para essa tarefa são enviados dois espiões: Sarah Walker e John Casey. Juntos, os três enfrentam missões de risco internacional, enquanto fingem ser apenas pessoas normais.
  Chuck é aquele personagem que te conquista logo de cara. Ingênuo, engraçado, desastrado e faz de tudo para ajudar as pessoas que ama (mesmo que isso signifique que ele vai se dar mal). Ele se encanta pela Sarah assim que coloca os olhos nela e não é muito bom em esconder isso. Aos poucos, no entanto, ele vai conseguindo quebrar as barreiras que anos de espionagem construíram em volta dela.
  Sarah também é uma personagem incrível: durona, inteligente e sem um pingo de "donzela em perigo". Por ser muito profissional, tenta a todo custo não se deixar levar pelo desejo de Chuck de querer conhecê-la de verdade, sem esse negócio todo de espião. Mas logo percebemos que ela já se deixou levar há muito tempo, apenas não deixa transparecer.
  Os dois devem fingir que são namorados, o que os coloca em situações bem constrangedoras. O disfarce é particularmente difícil para Chuck, sendo ele o mais sentimental da relação.
  A série tem cinco temporadas e já está encerrada. No início pode parecer que os episódios são independentes (como algumas séries policiais ou de comédia), mas logo a história vai se formando. Pessoas que Chuck acreditava terem sumido para sempre de sua vida retornam ao longo das temporadas, cada uma carregando mais e mais segredos.
  E é claro, não posso deixar de falar de outros personagens. Morgan, o fiel melhor amigo de Chuck e eterna criança. Casey, como já disse, o espião mandado para também cuidar de Chuck que é todo carrancudo, mas no fundo se importa. Jeff e Lester, a dupla mais estranha que vocês podem imaginar, trabalham na Compre Mais e estão sempre dispostos a passar a perna em alguém. Ellie, a irmã mais velha e superprotetora de Chuck. E por fim Devon, também conhecido como Capitão Incrível, namorado de Ellie e perfeito em tudo o que faz. Chuck é uma das poucas séries em que todos os personagens me conquistaram. Até aqueles feitos para serem odiados, eu adoro.
Dia 564. As coisas estão calmas pela primeira vez. Sem missões, nada... nada para reportar, com exceção de que eu ainda me encontro aqui sentada, falando comigo mesma, porque... porque eu o amo. Eu amo Chuck Bartowski e não sei o que fazer sobre isso.

  E é isso, pessoal. Desculpa a demora de... bom, mais de um mês. Mas antes tarde do que nunca, certo? Certo. Esta é minha última postagem aqui, provavelmente. Vai que meu contrato é estendido. Foi muito bom poder escrever das coisas de que gosto, por isso obrigada por lerem. Feliz Natal atrasado e um próspero Ano Novo adiantado!


Leka

Teen Wolf (Leka - Participação Especial 2)
Arrow (Leka – Participação Especial 1)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Especial de Natal!

     Natal já está aí! Quem também acha que passou muito rápido? Nossa gente, o tempo voou. Mas voltando. Chegamos novamente à época mais feliz do ano, onde as ruas são cobertas por luzinhas coloridas e enfeites fofos, o amigo oculto acontece pra todo lado e há aquela troca - troca de presentes na noite especial. Então pra entrar nesse clima natalino resolvemos colocar 2 filmes voltados pra essa data. Talvez nem todos possam gostar desse "gênero" (Leka? Hahaha), mas separamos esses com muito cuidado. Então chamem a família, preparem a pipoca e... embarquem nesse espírito!

Menores desacompanhados... Amei esse filme. Apenas. Recomendo sem pensar duas vezes e com certeza entrou nos meus favoritos! A Leka quem colocou na nova lista (entenda aqui), obrigada de novo, Leka! Bom, o filme se baseia numa grande aventura de 6 crianças que viajam desacompanhadas no aeroporto, até que os voos foram cancelados por causa de muita neve. Então eles são mandados pra uma sala, mas conseguem escapar e cada um apronta alguma coisa... Os seguranças "resgatam" todos e eles tomam um belo de um castigo, justo na noite de Natal! Mas eles não aceitam. Formulam um super plano e aí começa o pesadelo do chefe do aeroporto... Tive dó, as crianças acabaram com ele. Mas seu final é consagrado, já que sua concepção de Natal, graças às crianças, muda de rumo. Além disso, o filme é muito engraçado, me vi várias vezes dando grandes risadas. Como a Leka disse, é um daqueles filmes que te fazem pensar no que aconteceu depois, e eu espero que eles tenham continuado sempre se encontrando, porque puxa! Foi uma grande aventura. Ai, amo muito crianças! "Seis crianças, presas em um aeroporto na véspera de Natal, sem supervisão. Alguém chame a segurança."

O estranho mundo de Jack é uma história que se passa em um outro mundo... O de Halloween! -Ué, não estávamos falando de Natal?- Sim! É que nele o Jack, considerado o Rei do Halloween por assustar tudo e todos, fica cansado de fazer e organizar aquilo todo ano... Ele estava infeliz e, logo que acaba o Halloween daquele ano, começa a andar pela floresta até que encontra um outro mundo... O mundo do Natal! E óbvio que acha tudo muito estranho, as luzes, os presentes, as crianças felizes... Mas ele curte. E tenta levar tudo aquilo pro mundo dele. Depois de muitas indagações e experiências, Jack decide dar umas "férias" pro "Papai Cruel"... Aonde isso vai dar? O Rei do Halloween no... Natal? É isso que dá não ouvir a Sally... Homens, escutem sempre as mulheres! =P E ah, os personagens cantam muitas músicas ao longo do filme e sabia que foi feito em slow motion? Achei isso o máximo! E acho que crianças podem gostar muito desse filme, a não ser que elas tenham medo... Não é aterrorizante, mas pra elas pode ser, não sei. Aliás, quer saber? Todos podem gostar desse filme!

  Então é isso. Claro que não podíamos encerrar sem desejar um Feliz Natal a todos! Mas lembre-se de que não basta um Natal com uma ceia farta, casas com belas árvores, presentes pra todo mundo, se não houver o verdadeiro espírito natalino. Natal é tempo de solidariedade, paz e muito amor no coração, fazer o bem, ter um coração aberto para quem for, e não somente nessa época, mas sempre, todos os dias. Não há motivo pra consumismo sendo que os verdadeiros presentes estão nas mínimas coisas, tais coisas estas que realmente nos sustentam e fazem a vida valer a pena. 

Morgana Thomé & Sammy Iglesias

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Eleanor & Park

   Eleanor & Park... Apesar de sua leitura ser bem fluida, confesso que demorei mais do que o esperado para terminar este livro. Já explico.
     O livro se passa, obviamente, com Eleanor e Park, dois jovens de 16 anos que se conhecem no ônibus escolar em uma situação não muito convincente. Eleanor, que não se encaixa no "padrão feminino da sociedade", tem cabelos ruivos rebeldes e muitas sardas, além de ser vista como "gorda" por si mesma (e aparentemente pelas meninas que sempre a zoam, com destaque à Tina). Park, descendente de coreano, é um pouco mais alto que Eleanor e tem os olhos puxados, às vezes, quando sorri, chegam a sumir por suas bochechas em formato de maçã.
     Eleanor vai para uma nova escola e tem de lidar com apelidos e mexidas maldosas - o bullying. Não que ela ligasse pra isso, continuava usando seu próprio estilo "masculino" nas roupas, ou talvez na real era porque não tinha renda o suficiente para algo melhor, já que sua família é um pouco problemática. Seu padrasto não é nada legal e eu tenho tanta raiva dele... Diferente de Park que tem uma família bem estruturada. Ele é veterano e conhece a galera, mas não chega a ser popular.
     Quando Eleanor entra no ônibus, já é notada por todos (parecia que ela queria chamar atenção - mas só parecia) e ninguém abriu espaço para que pudesse sentar-se. Park abriu. Tá, de uma maneira bem rude, mas abriu. Já haviam lugares definidos para todos, então esse tornou-se o dela. Ao lado de Park. Mas calma, eles não conversaram por um tempo... Até que ele começou a notar que ela lia os seus gibis de fininho, enquanto ele também o fazia. E é aí que tudo começa. Ele empresta seus gibis a ela, que os devolve com todo o cuidado nos dias seguintes. E então começa a nascer uma amizade. E eles se apaixonam. Por isso demorei a ler. Particularmente eu achei que tudo aconteceu muito rápido. Acho que deveria ter uma "introdução", para ser mais "convincente", entende? Mas talvez possa ter sido só impressão minha (me falem o que vocês acharam), o livro não deixa de ser bom por causa disso.
     O romance teve seus altos e baixos, Park chegou a brigar feio com Steve, um cara descolado e que era seu amigo, por atacar tanto Eleanor e ele também, agora que estavam juntos. Ela ficou brava, pois... Ele estava de verdade a defendendo? Ou simplesmente não suportava ser zoado também? Bom, eu voto na primeira opção. Park é um amor de pessoa. Quando foi apresentá-la à sua família, sua mãe, que era vaidosa e tinha um salão em sua garagem, não gostou nadinha de Eleanor por causa de sua aparência tão... masculina. Mas com o tempo todos acabaram se dando bem e sua família a acolheu muito quando teve que colocar seu plano em ação por culpa de seu padrasto... Que é o culpado de tudo! Aquele final me fez ficar tão "Acabou? É sério isso?" e virei a página várias vezes mas tudo o que tinha agora eram os "Agradecimentos". Mesmo assim, é de deixar o leitor encantado. Mesmo que Eleanor tenha feito algumas coisas que eu não sei se conseguiria. Pensando melhor, acho que é um daqueles finais que o deixa pensando no que pode ter acontecido depois...
                  
   "- É isso que as pessoas dizem, não é um adeus, quando estão com medo demais de enfrentar o que realmente sentem. Não vou te ver amanhã, Park. Não sei quando vou te ver de novo. Isso pede mais do que "não é um adeus".
    - Não estou com medo de enfrentar o que estou sentindo.

    - Você não - ela começou, com a voz falhando. - Eu estou."


         Sammy Iglesias


     P.S.:  Como vocês devem ter percebido, novamente eu que fiz a postagem, e sim, sei que deveria ter sido a Morgana já que fazemos sempre assim intercalado, mas não deu pra ela fazer porque... Ela está na Disney!!! Lembram quando ela escreveu na postagem da Nossa viagem a Cabo Frio - RJ que no final do ano nós iríamos para a Disney? Então... Não deu para eu ir =( E aí fiquei "responsável" por atualizar o blog, mas relaxem porque quando ela voltar... Ai, será que eu conto? Ah, vou contar. Quando ela voltar... Vai fazer uma postagem super especial sobre... Sobre, sobre, sobre? A DISNEY!!! Eu estou tão ansiosa e se eu fosse vocês ficaria também, essa postagem promete!


domingo, 14 de dezembro de 2014

Fazendo meu Filme em quadrinhos - Antes do filme começar

     Olá, leitores! Isso aí, mais um livro da Paula Pimenta por aqui! =P Mas dessa vez não é exatamente um livro... É uma HQ! Na mais nova novidade da Paula, ela nos enche de amooor!  Eu achei a ideia genial, brilhante, incrível, porque agora, além de Minha vida fora de série para matar a saudade de Fazendo meu filme, também teremos as HQ's! Sim, essa não será a única (uhu!), agora me fala, somos ou não somos os leitores mais sortudos do mundo? 
     O mais legal disso tudo, claro, é poder ver de verdade os personagens, a escola em que estudam, o quarto da Fani, enfim, tudo o que nos livros ocorre na imaginação, você vê ali mesmo e analisa se era ou não do jeito que você também imaginava! Pra mim foi tudo muito parecido mesmo, me surpreendeu bastante cada detalhe, como por exemplo o acidente da Priscila que se passa em MVFS 2, aqui ela está com a perna engessada! Visivelmente foi tudo muito bem feito (já é de se esperar). 
     Bom, a história se passa por meio de dois capítulos extras que a Paula fez antes de FMF 1 começar. Entendeu? Por isso "Antes do filme começar" ali no subtítulo da capa. Nele a Fani planeja algo especial para o Leo, pois seu níver está chegando e já que ele sempre a surpreende, agora seria sua vez. Com a ajuda da mãe do Leo, de Alan, Natália, Gabi, Priscila e Rodrigo, eles conseguem fazer, mas não foi só o Leo que ganhou uma surpresa... (Hahaha, quem leu vai entender...) Teve uma pitada de humor, eu ri tanto quando vi, gente! O final é muito fofinho e eu mal vejo a hora para a segunda parte. 
     Amo a amizade dos dois, é tão bonitinho ver um pouco da ingenuidade da Fani com o Leo, que visivelmente tem um carinho especial por ela! E desde antes do filme começar hein, acho que é amor verdadeiro... 
     Depois que a HQ acaba, tem o Making-of, onde vem tipo um tutorial sobre como os personagens nasceram. E logo em seguida, o roteiro que originou a HQ (os dois capítulos), foi muito bom pra matar um pouquinho da saudade da escrita da Paula. Ao todo são 78 páginas, é uma leitura rápida e agradável.
     Novamente eu recomendo, é superfofo e perfeito pra quem ainda não leu o livro e gosta dessas coisas de mangá, aí você lê esse e já fica curioso pra ler todos os outros livros da Paula! Yeah! E óbvio, perfeito pra nós também que já lemos os outros, afinal nada como deixar a Fani e o Leo sempre pertinho da gente, não é?


     Sammy Iglesias


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Academia de Vampiros - O Beijo das Sombras


 Academia de Vampiros - O Beijo das Sombras... Bom, comecei a ler esse livro mais pela minha "irmã" Lauren - Sammy's sister -, ela ama tudo o que é relacionado a vampiros e temas sobrenaturais e já que ela ia embora e eu ia sentir muito a sua falta, resolvi ler a série que ela mais gostava - que no caso é essa. Não estava levando muita fé nessa série, pois a Lauren já tinha me falado um pouco dela, eu achei a história meio complicada de se "engolir" e a minha "fase" de vampiros já tinha passado, mas eu me surpreendi. Bem dinâmica e, de uma certa forma, diferente de tudo o que eu já tinha lido sobre o tema. Ele conta a história de duas melhores amigas (Lissa Dragomir e Rose Hathaway) que viviam ora num lugar, ora noutro, sempre fugindo de um perigo iminente que a Rose achava/sabia que a Lissa corria.
            Acontece que Lissa é uma Moroi (um tipo de princesa vampira) e, mais importante, é a última de toda a linhagem dos Dragomir. Esse simples fato já serve para despertar uma atenção especial dos Strigoi (uma raça de vampiros que já foram Moroi, mas que mataram pessoas e aí se tornaram uns lunáticos do mal que precisam do sangue dos Moroi para sobreviver). E é aí que entra a Rose. Ela é uma dampira (uma filha de Moroi com humano) e o seu trabalho é proteger os Moroi - em especial a Lissa - que são incompetentes nesse quesito.
          Ao ser salva pela Lissa, Rose consegue uma ligação importante com ela: a partir daquele dia ela consegue sentir as emoções da Lissa e, às vezes, entrar no corpo dela e ver, ouvir e sentir tudo o que ela sente.
          O livro começa com as duas fugindo, mas acabam sendo presas pelos dampiros de sua escola, São Vladimir, e levadas para estudar lá de novo. No início todos quiseram expulsar Rose por ela ser "tão irresponsável" a ponto de levar Lissa para longe do terreno seguro da escola e blábláblá, mas no fim ela não é expulsa, em vez disso fica tendo aulas particulares com o melhor dampiro da escola (além de ser o cara de quem ela gosta) até recuperar os dois anos perdidos longe da escola.
             No decorrer da história nós percebemos que Lissa não é uma simples Moroi e vemos que Rose é uma garota forte, esperta e meio antagônica capaz de sacrificar a sua própria vida pela de Lissa.
          O livro é lindo, emocionante e único - deve ser por isso que é um best-seller no mundo inteiro.
          Se vocês conseguiram ler/entender até aqui eu recomendo muito que leiam esse livro. Tentei explicar ao máximo dele sem dar nenhum spoiler, espero que todos tenham entendido.
                                                   Fim.

           Morgana Thomé


domingo, 9 de novembro de 2014

Once Upon a Time (1ª temporada)

   

     Once Upon a Time... Comecei a assistir faz pouco tempo, porque como The Vampire Diaries já tinha acabado a 5ª temporada, eu precisava de outra distração até que os episódios da 6ª acumulassem, para assim assistir logo a "tudo de uma vez" (fala sério, ninguém merece ficar esperando, né?). A Morgana já havia comentado várias vezes comigo sobre essa série, que havia personagens de contos de fadas na vida real e tudo mais, mas eu não sentei de verdade pra assistir. Até que uma noite, com amigas da minha mãe, uma delas comentou e explicou mais profundamente a história. Fiquei curiosa, então por que não ver isso de perto? Sentei pra assistir ao primeiro episódio e... aprovado. Quis logo o segundo. E depois o terceiro. E o quarto. E o quinto... E, ah, a temporada toda!
     Once Upon a Time começa, claro, com o Príncipe Encantado e a Branca de Neve naquela clássica parte em que ela acorda após o beijo do amor verdadeiro (meu Deus, estou tão apaixonada pela trilha sonora que deram a eles! Sério gente, muito linda. Ouçam aqui). E aí eles decidem se casar, mas não sabem o que os espera... A maldição da Rainha Má. E como os episódios são narrados uma parte na vida real/dias atuais e outra no conto de fadas/passado, você conhece a história por trás do porquê de tudo aquilo estar acontecendo, muito sincronizadamente. As histórias de cada personagem fazem lembrar sim da história clássica, mas calma, o contexto todo é diferente, e eu amei o jeito em que a produção transformou tudo em uma "nova versão". E a história no conto de fadas não é contínua, a cada episódio tem sobre um personagem diferente, mas na vida real a história que conta do personagem ajuda na compreensão dos fatos que estão ocorrendo.


"Eu sempre te encontrarei"

     Ok, voltando à maldição... É claro que foi feita com magia. E "toda magia vem com um preço", certo? Certo. Mas havia uma esperança: A filha da Branca de Neve e do Príncipe. Branca estava grávida e, se o bebê fosse colocado em um armário mágico construído por Gepeto, ela seria salva da maldição e, aos 28 anos, procuraria por eles e a quebraria. A maldição nada mais era do que colocar todos os personagens do conto de fadas no nosso mundo, onde não há magia, não se lembrariam do passado, de quem eram de verdade, além de não reconhecerem ninguém... Storybrooke - ninguém entra e ninguém sai da cidade, pois algo de ruim sempre acontece.
     A filha deles, Emma, não vive nessa cidade. Ela era uma cobradora de empréstimos e vivia muito solitária, até que, no seu aniversário de 28 anos (dã), seu filho biológico Henry (10) bate na porta de sua casa e faz com que o leve de volta pra sua mãe adotiva, que é nada mais nada menos que a Regina (a Rainha). E ele tem um livro dado pela Mary Margaret (a Branca de Neve), que é sua professora, onde conta literalmente a história de cada um juntamente com a maldição. Henry acredita em tudo e sabe quem são os personagens, mas ao tentar contar à Emma, ela não acredita, "é loucura, é coisa de criança". Ele não gosta de Regina e quando Emma descobre que ela tinha algo de ruim ao ameaçá-la ir embora, obviamente decide ficar para ter certeza de que Henry ficaria bem.
     E é onde entra Rumpelstiltskin, particularmente meu personagem favorito! Ele é tão poderoso (ou não) quanto à Rainha, mas ele é diferente, com um tom e um jeito irônico que eu amo. Tem sentimento e não acho que seja mau de verdade. E os dois são os únicos que sabem da maldição, pois ele ajudou a criá-la também. Pois é. Continuo achando que não seja mau de verdade...
     
     
     Basicamente é isso. Será que conto como foi o final... Não, que maldade seria. Mas vou deixá-los na dúvida: A maldição quebra ou não?  
     Aqui seguem alguns dos personagens com sua história nessa 1ª temporada:

  • Rumpelstiltskin, Rainha Má, Branca de Neve, Príncipe Encantado, Os Sete Anões, Chapeuzinho Vermelho, Malévola, Pinóquio, Gepeto, Cinderela, Grilo Falante, Chapeleiro Louco etc.
      
    Não tem nada a ver com a Disney em si, então antes de tomar uma opinião formada, assista a pelo menos, no mínimo, 3 episódios para ter uma noção de como é: Incrível. 
    Mas, caso você não queira ver os 3 episódios, veja esse resumindo toda essa 1ª temporada (pois é!), onde você tem uma noção de tudo o que aconteceu (mas poxa, sem os detalhes que são os mais legais...): Vá neste link e aperta lá em cima no número 2 (2ª temporada), depois, é só clicar no episódio 00 e voalá! O "resuminho". E caso queira ver a série toda, é esse o site também, é só começar no número 1 (1ª temporada), episódio 01 e pronto. (Lembrando que isso é válido pra temporada legendada, e não dublada).

    É isso, desculpa se ficou muito grande e obrigada se leu até aqui! Volto com a 2ª temporada assim que terminar de vê-la! E acho que não vai demorar... Já estou indo assistir ao primeiro episódio agora mesmo. Ansiedade demais!

    "Todos querem uma solução mágica para tudo, mas todos se recusam a acreditar na magia."

       Sammy Iglesias

domingo, 2 de novembro de 2014

A Escolha


          A Escolha... No último livro da trilogia A Seleção nós já sabemos quem America escolherá (it's surprise :#), depois daquele susto do final de A Elite, America está mais decidida do que nunca a conquistar o coração de Maxon. Esse era um dos livros mais aguardados do ano e, infelizmente, decepcionou muita gente e deixou muito a desejar. A autora - como sempre - ficou com os "mi mi mis" da America e deixou alguns detalhes importantes esquecidos. Esse livro cumpriu todas as expectativas no quesito "romance e casamento", mas e no quesito distopia?
          Geralmente em livros que são "trilogia + distopia" nós temos o primeiro livro bom - mas se comparado com os outros ele vira um livro "peba" -, o segundo mais introdutório, e o terceiro ou bombástico que vire a sua vida pelo avesso ou... bom, ou como foi esse livro: um desperdício de folhas e tempo.
          Esse livro TODO gira só em torno da decisão da America. Ela tentando contar pro cara que não quer se casar com ele e "eu não posso falar que o amo porque ele ainda não falou que me ama" e blábláblá.
          Claro, ela colocou uma ou duas coisinhas sobre a guerra e as revoltas, a distopia em si, mas foi tudo tão superficial que nem valeu a pena.
          Não vou mentir, o final foi bom. Mas eu não entendi o motivo daquele epílogo, tipo, a gente já sabe que ela vai se casar com o... então não seria mais proveitoso se ela tivesse feito o epílogo não com o casamento, mas com uns dez ou vinte anos depois? Contando como está a vida dela e do povo? Se as coisas melhoraram ou não?
        Perdoem-me quem não gostar dessa resenha, mas foi isso que eu achei do livro e também foi por isso que eu demorei tanto para escrevê-la. Aliás, eu nem ia escrevê-la porque eu sabia que não ia ficar legal, mas - como a Sammy me disse - eu comecei a escrever sobre a trilogia e agora eu tenho que terminar, né?
       E é só, não tenho mais nada a declarar...

A Elite

A Seleção

                                                                   Fim.
       Morgana Thomé

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Teen Wolf (Leka - Participação Especial 2)


Stiles Stilinski & Lydia Martin  Teen Wolf 

"Se você morrer, eu vou enlouquecer"

Em Teen Wolf, o protagonista é Scott McCall. Ele é um adolescente normal, socialmente excluído, que quer muito sair do banco do time de lacrosse de sua escola. Certa noite, ele é atacado por uma criatura e mais tarde acaba descobrindo que foi um lobisomem.
De repente, sua vida muda. Ele começa a jogar bem, as pessoas o conhecem e ele tem a atenção de Allison Argent, a encantadora novata. Mas depois de quase perder o controle de seus poderes, começa a se perguntar se a mordida é um presente ou uma maldição. Derek Hale, um lobisomem que perdeu toda a família em um incêndio, está disposto a ajudá-lo a aceitar a transformação.
A vida do Scott se complica ainda mais quando ele descobre que existe uma família de caçadores de lobisomens em sua cidade, e alguém que ele não esperava faz parte dessa família...
Eu fiquei com um pé atrás para começar a assistir a Teen Wolf, pensei que era meio Crepúsculo, mas não se enganem: é muito bom! A cada temporada tem uma série de assassinatos e tentamos descobrir junto com os personagens quem é o assassino (eu só acertei o da segunda temporada, pois é). E, dessa forma, Teen Wolf se tornou uma das minhas séries preferidas. Os mistérios, os personagens, as criaturas sobrenaturais... tudo acaba te conquistando.
E foi graças a ela também que fui apresentada a um ser maravilhoso chamado Dylan O'Brien. Certo, Sammy?
 Stiles é o melhor amigo do Scott e fiel em todas as horas. Sarcástico, inteligente, engraçado... perfeito. Sempre foi apaixonado por Lydia, que nem ao menos sabia de sua existência. Ela também é uma personagem que adoro, evolui muito ao longo das temporadas. Não se deixem enganar pelo que ela demonstra ser no início, tem muito mais por trás daquilo. 
Eu gosto dos dois principalmente porque quero que o Stiles seja feliz, mas no início eu só pensava: "Ela não o merece." A partir da terceira temporada, no entanto, os dois começam a se relacionar muito mais. Entendem, ajudam e confortam um ao outro. Como eu disse, ela evolui muito.
Os dois também são os mais inteligentes do grupo, são essenciais. Mesmo que o Stiles seja apenas humano, os outros não seriam nada sem ele. Não posso dizer o que a Lydia é (acho que ninguém gostaria de um spoiler desses), porém ela também é muito importante, mesmo com toda a dificuldade para entender seus poderes.
Mas é claro que não é tão fácil querer esses dois juntos, já que sempre existe alguém no meio... não que isso acabe com minhas esperanças, sou guerreira e muito do contra.
Mas não é apenas alguém para segurá-lo lá embaixo. Precisa ser alguém que pode puxá-lo de volta, alguém que tenha uma forte ligação com você, uma espécie de corda emocional. Lydia, você vai com o Stiles.

 E essa foi mais uma postagem minha aqui, espero que tenham gostado. Volto mês que vem, pessoal.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Minha Vida Fora de Série - 1ª temporada

     Minha Vida Fora de Série... Isso mesmo pessoas, mais um livro da Paula Pimenta! Dá pra ver que ela é muito querida, né? Pois bem, esse foi um livro que "nasceu" a partir de Fazendo meu Filme, porque a Paula pegou nele uma personagem secundária, Priscila, e deu um livro só pra ela - o que foi perfeito, pois assim não sentiríamos tanta falta da Fani e do Leo, nós continuamos sabendo o que se passa com os dois! Nessa 1ª temporada, a história é contada três anos antes de FMF 1 começar.    "Mudar de cidade é sempre difícil, mas fazer isso na adolescência é algo que deveria ser proibido." 
    Priscila tem 13 anos e passa por uma mudança de cidade (São Paulo - Belo Horizonte), após a separação de seus pais, o que a deixa muito infeliz, afinal nada como ter que começar tudo de novo, não é? Onde todo mundo já se conhece, os grupinhos já estão formados e ninguém sabe quem você é. Esse foi um dos motivos pelos quais eu mais me interessei em lê-lo (seguido do fato de eu ter amado FMF) no ano passado, onde justamente estava passando por esse mesmo processo da Priscila. 
    No início a Pri estranha, mas depois, com o tempo, conhece a Natália (sim, de FMF!) e aos poucos vai fazendo amigos. E com direito até de se "apaixonar" por um garoto, digamos, um pouco mais velho do que ela - o Marcelo. (E sua mãe até a ensina a paquerar! E ainda tem um "código secreto" com placas de carro... Cheio de dicas esse livro, hahaha!) E isso fez com que ela quase tivesse tido um ataque do coração no primeiro dia de aula, ao saber que havia em sua sala um garoto idêntico a ele, mas um pouco menor, claro. Inclusive, deveria ser obrigatório uma professora (a Glória) como a da Pri, ela fez questão de fazer uma "entrevista" antes da aula começar para os alunos a conhecerem melhor! 
    E esse "garoto idêntico" se chama nada mais nada menos que... Rodrigo! Ele é, ao contrário do Leo, bem mais tímido. E aí que os "rolos" começam. Marcelo comete uma grande furada com Pri e isso faz com que ela perca totalmente o encanto por ele. E como se não bastasse, Marcelo ainda deseja vingar-se dela (e isso afeta também o Rô) ou simplesmente acabar com a felicidade que ele não pôde ter, em um drama totalmente sincronizado e daqueles que "não, não têm como desenrolar isso, já era!'' e é onde a Paula vai lá e deixa você de boca aberta com um super gostinho de quero mais.
    Rodrigo é, assim como Leo, o garoto que toda menina gostaria de conhecer =P Ainda mais com a sua incrível habilidade de escrever poemas, tocar bateria e ainda ser voluntário de uma ONG.

            "Agora tudo é saudade
             Mas eu preciso reviver
             Venha logo, venha depressa.
             Porque eu só quero estar com você..." 
    
    E a Pri vive se metendo em confusões, desde quebrar braços até arranjar tumulto na rua. Ela ama seriados e a cada capítulo tem um trecho de alguma série, assim como em FMF, mas com filmes. 
   O romance dos dois é, como de se esperar, tão fofo! Mas será que vai durar após a encrenca de Marcelo...?

    "Ele chegou onde eu estava em três segundos. Tempo suficiente para o meu coração virar uma batedeira de bolo."

    P.S.: Eu particularmente recomendo você ler primeiro Fazendo meu Filme antes de Minha Vida Fora de Série, porque aí você já vai sabendo de uma base da Pri e do Rô, além de acompanhar com mais carinho e nostalgia a Fani e o Leo. (Mesmo porque a série FMF já acabou, e em MVFS ainda será lançada a 3ª temporada.)

    Agora vejam um booktrailer superfofo do livro, que a Paula mesma fez! Quando vi tive vontade de ler de novo! A Paula deve ter uma fórmula secreta por nos envolver tanto em suas histórias... #sóacho.




      Sammy Iglesias

    

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Poema (Laíssa)

  Olá, gente! Esse é um poema que a minha amiga Laíssa fez há alguns dias e me mostrou. Eu achei tão lindo que perguntei se podia postar aqui no blog e ela disse que sim! Então lá vai:
   
  
              "Talvez eu tenha conhecido o amor,
               Ou pelo menos provado do sabor
               Que a sua boca me proporcionou,
               Poder tocar seus lábios
               Pode ser uma forma de amor.

               Ao abraçá-lo sentir o pulsar,
               Do seu coração a acelerar
               Quando meu corpo o encontrar,
               Na mais pura amostra de amor

               Em qualquer lugar com você quero estar,
               Nem mesmo a chuva irá nos separar.
               E se algum dia você me deixar,
               Na chuva irei me consolar..."
                                               (Laíssa Caroline)


PS.: O poema não tem título.


                    Morgana Thomé

domingo, 12 de outubro de 2014

Top 10 Dia das Crianças - Filmes que Marcaram a Minha Infância


     Em primeiro lugar vale lembrar que aqui estão os filmes que marcaram a minha infância, não a sua, então se estiver faltando ou sobrando algum filme, a culpa não é minha se nós temos opiniões diferentes. Em segundo, eu só coloquei os filmes que tinha em vídeo cassete, que são os que realmente considero como sendo da minha infância. Bom, sem mais delongas, aqui vai o meu Top 10:

10 - Lilo & Stitch - 2002
    Lilo & Stitch me deu a esperança de um dia conseguir um "cachorro" igual ao Stitch. Um cachorro brincalhão, um pouco trapalhão, amigável, companheiro, que me amasse muito e que fosse capaz de mudar a minha vida. E, depois de nove anos, eu finalmente consegui achar um com todas essas características e muito mais. A Suri é minha companheira que sempre sabe quando estou triste ou com raiva, quando eu chamo ela vem e quando está com frio eu a aqueço. Valeu super a pena esperar nove anos por ela, pois nunca vai me decepcionar e eu a amo demais, demais, demais .

9 - Dumbo - 1941
    Dumbo tinha umas partes doidonas - mesmo que na época eu não soubesse que nessa parte ele meio que ficou bêbado, pensava que os elefantes surgiam do nada. Era muito legal. A cegonha que trazia os bebês e que reforçava a minha crença de que os bebês vinham dela.
    O ratinho e os urubus, aquela parte da música. A mãe do Dumbo - naquela cena em que os dois finalmente se encontram... 
    Enfim, tudo. Esse era um dos poucos filmes que mesmo me fazendo chorar eu ainda via só pelas cenas felizes.
8 - Aladdin - 1992
    Aladdin é um filme legal porque fala sobre um garoto de rua que sabe bem o que quer da vida: ele tem o sonho de ser sultão e casar com a garota que ama, Jasmine. Ele não mede esforços para isso, indo até uma caverna para encontrar uma lâmpada mágica. Quando era criança, mais ou menos aos oito ou nove anos, a minha irmã e a minha mãe me chamavam de Jasmine. Acho que era porque eu tinha o cabelo e os olhos iguais aos dela. Mas eu amava tudo do filme: as músicas, o Aladdin, a Jasmine, o Gênio, o Tapete... TUDO!
7 - Mogli - O Menino Lobo - 1967
    Mogli era um dos poucos filmes que, mesmo depois de ter-lhe assistido umas mil vezes, a mamãe e o papai ainda tinham paciência de assistir comigo e com o Miguel de novo e de novo e de novo. Lembra-me família, sem brigas. E infância. Esse é um filme alegre e engraçado e tem uma música que até hoje eu canto ou ouço o papai cantar:
                            "Eu uso o necessário
                              Somente o necessário
                              O extraordinário é demais
                              Eu digo o necessário
                              Somente o necessário
                              Por isso é que essa vida eu vivo em paz"
PS: Aposto que vocês leram cantando! Rsrsrs
6 - O Cão e a Raposa - 1981
    O cão e a raposa é aquele filme que é perfeito para você assistir com o seu irmão, pois fala de uma amizade que ultrapassa as barreiras impostas pela sociedade. Eu e o Miguel assistíamos sem parar. Aliás, esse é um dos filmes preferidos dele e é em sua homenagem que eu o ponho aqui. Nas minhas lembranças ele consta como um dos melhores filmes que já vi. 
    Lembro-me do Miguel e de mim pulando de um lado para o outro do sofá no sábado, sabendo de todas as falas e mesmo assim revendo ele sem parar. Era um dos únicos momentos que nós virávamos cúmplices, sem brigas, sem discussões, só eu e ele, como irmãos e melhores amigos. Nós ficávamos tão conectados um com o outro que tudo era mágico. Acho que é por isso que amo tanto esse filme.
5 - Tarzan - 1999
    Tarzan é aquele tipo de filme perfeito para alguém como eu, é colorido do início ao fim, animado, alegre, engraçado e lindo.
    Tem músicas legais, tipo aquela quando ele está aprendendo como os humanos andam e se vestem.
    E tem cenas engraçadas, como aquela do "GORILA!" que o Tarzan grita para o Clayton.
    Tem cenas de ação, como as das onças que me davam medo e tem as cenas tristes como a do final com o "pai" do Tarzan.

4 - Mulan - 1998
    Eu amei Mulan porque ela faz exatamente o que eu faria para salvar aqueles que eu amo. Ela é o oposto das mulheres da época e, por isso, não consegue um marido. É atrapalhada e só se mete em confusão.
    Quando uma carta chega para o seu pai falando que ele foi convocado para a guerra, ela toma a decisão de ir no lugar dele, vestida de homem, já que ele era muito velhinho e doente. Ela pede ajuda aos deuses e eles mandam justo o pior dragão para ajudá-la a voltar para casa.
    Naquela parte da música em que finalmente consegue se tornar a melhor, dá até vontade de chorar de emoção. Para mim essa é a melhor parte.
3 - Atlantis - O Reino Perdido - 2001
    Gente, esse filme é muito perfeitooo! Quer dizer, até eu, com a minha limitada capacidade de compreensão, o entendi. Acho que não existe palavra melhor para descrevê-lo. Simplesmente perfeito demais. Quer dizer, ele é meio novo em comparação aos outros da lista, mas o amo demais! Ele narra a história de Atlântida numa narrativa envolvente, engraçada e intensa.
    Esse era um dos filmes a que eu mais assistia. Era tipo: "Acabou? Coloca de novo!" Sério gente, se vocês ainda não assistiram, procurem assistir, pois não vão se arrepender.
2 - Peter Pan - 1952
    Em meu coração esse filme duelou até a morte para ficar em primeiro lugar, até agora eu me pergunto se fiz a escolha certa em deixá-lo em segundo, mas acho que a fiz.
    Também costumo dizer que eu tinha meio que a síndrome de Peter Pan: queria ser criança para sempre e, mais que tudo na vida, queria voar. Minha vó costurou um vestido idêntico ao da Wendy e ela penteava meu cabelo igual ao dela, com cachinhos e tudo .
    Mas o que mais me marcou - emocionalmente e fisicamente - foi o lance de voar. Agora vocês vão entender o negócio de ser idiota: quando tinha mais ou menos uns três anos, eu estava em cima do sofá e a mamãe me falou: "Morgana, sai daí senão você vai acabar caindo." Dito e feito: só me lembro de pensar: "Fé, Confiança e Pozinho Mágico." Depois foi sangue para todo o lado, e gritos e uma cicatriz linda no meu lábio inferior. Sério, quando eu falo que ela é linda é sem nenhum sarcasmo, ela é muito linda rsrs.
    Depois, quando eu tinha uns quatro ou cinco anos, eu teimei no dia dos pais em voar de novo, dessa vez em cima do escorregador. Eu falei: "olha, papai!" E se meu pai não estivesse tão pertinho para me puxar para o lado, eu teria quebrado o pescoço. O resultado foi que eu quebrei o meu braço esquerdo. Mas nem foi tão ruim assim.
1 - A Bela e a Fera - 1991
    Bom, para mim esse filme fica em primeiro lugar porque ele fala de uma princesa "imperfeita". Ela não nasceu no palácio, não tem dezenas de criados, é avoada, sonhadora, ama ler, é morena e se apaixona por "uma fera". Não sei se vocês já repararam mas não existem muitas princesas que nem a Bela e isso era o que mais se destacava para mim.
    Costumo dizer que quando criança eu era meio idiota, ou simplesmente ingênua mesmo, mas eu gostava de filmes bem coloridos, os mais "darks", como A Bela Adormecida, me davam medo.
    E aqui está um trecho que eu separei de uma das primeiras músicas que eu acho que descrevem perfeitamente a Bela:

                    "Bela: Bom dia! Vim devolver o livro que levei.
                     Livreiro: Já terminou?
                     Bela: Ah, não parei de ler."

                     "Bela: Eu vou levar... Este aqui.
                     Livreiro: Este aqui? Mas já leu duas vezes.
                     Bela: É o meu predileto. Lugares distantes, duelos de espadas, feitiços, um príncipe disfarçado."

                 "Vila: Essa garota é muito esquisita
                    O que será que há com ela?
                    Sonhadora criatura
                    Tem mania de leitura
                    É um enigma para nós a nossa Bela." 


            Morgana Thomé