segunda-feira, 23 de março de 2015

The 100 (Leka - Participação Especial 4)


Bellamy Blake & Clarke Griffin  The 100

"Eu preciso de você"
   Eu não sabia direito o que esperar de The 100, resolvi assistir só ao primeiro episódio por curiosidade e nem planejava continuar (eu estou meio atolada em séries). Mas quando ele acabou, eu simplesmente fiquei "preciso do próximo". E isso acontece ao final de todos. Resultado: engoli os episódios em cinco dias.
   Em The 100, um apocalipse nuclear destruiu toda a vida na Terra, deixando o planeta exposto à radiação. Mas nem todos estavam lá quando aconteceu. Doze Estações Espaciais estavam em órbita e, após o apocalipse, se uniram e formaram a Arca. Ela fez com que a raça humana sobrevivesse. A série se passa 97 anos após esse evento.
  Na Arca, o sistema é um tanto rígido. A sentença para qualquer crime cometido por alguém que tenha mais de 18 anos é execução. Quem ainda não chegou aos 18, é aprisionado e espera seu segundo julgamento quando atingir a maioridade. E são justamente esses prisioneiros os protagonistas. O Conselho da Arca decide mandar 100 dos prisioneiros à Terra para descobrir se pode ser habitada. Por que não tinha como isso dar errado, não é? 100 delinquentes em um lugar sem lei.
  A protagonista é Clarke Griffin, filha de uma das mulheres que comanda o projeto dos 100. Ela estava presa por saber demais. Não podiam arriscar que ela revelasse às pessoas um grande segredo. Afinal, por que mandá-los para a Terra? Por que agora? Clarke sabe o motivo: A Arca está morrendo. Com a população aumentando, eles estão em uma contagem regressiva de três ou quatro meses até o oxigênio acabar. A missão dos 100 é a única chance que os humanos têm contra a extinção.
  Mas assim que chegam à Terra, nem tudo sai como o planejado. Eles aterrissam no lugar errado e a comunicação com a Arca é cortada, obrigando-os a ficar por conta própria. E acima de tudo, descobrem da pior forma que não estão tão sozinhos quanto pensam e que não são bem-vindos.
  A primeira coisa que precisam saber sobre essa série é que não existem mocinhos. Claro, estão presentes aqueles que querem a todo custo fazer o bem, mas nem sempre conseguem. É questão de sobrevivência e, nas condições em que se encontram, não é possível ser politicamente correto o tempo todo. Os personagens muitas vezes tomam decisões que nos deixam de queixo caído. Nossa opinião sobre eles muda o tempo todo, mas ao mesmo tempo nos perguntamos: o que faríamos no lugar deles?
  Clarke e Bellamy se tornam os líderes dos 100. Nos primeiros episódios não se davam nada bem (e, junto com a Clarke, eu não aprovava os métodos do Bellamy), mas então percebem que precisam um do outro. Qual o sentido em brigarem tanto quando o melhor é se unirem? As divergências continuam (é difícil concordar em tudo), mas o apoio e a confiança estão sempre presentes na hora de liderar. E essa parceria com o tempo se torna amizade. Quando percebemos, eles já estão dependendo um do outro. E, no mundo em que estão vivendo, é extremamente importante ter alguém em quem se apoiar.
  Clarke sempre coloca seu povo (como se refere aos 100) na frente de qualquer outra coisa. Ela não pediu pela liderança e nem pela responsabilidade que veio junto, apenas lutou desde o início pelo que achava certo e pelo bem de todos. Ela já sacrificou muito por eles. De verdade, ainda não sei como a Clarke não sucumbiu.
  Bellamy não era um prisioneiro. Ele se infiltrou na nave porque sua irmã, Octavia, estava nela. Ele faz tudo pela irmã. No início pode parecer que não se importa realmente com os outros, mas isso muda. Nossa, e como muda. Ele passa de irmão da Octavia para irmão de todos. Clarke se torna a cabeça e Bellamy o coração do grupo.
  E claro, os outros personagens também são incríveis e verdadeiros. Como eu disse, nossa opinião sobre eles muda bastante. Em uma hora amamos, em outra odiamos (passei a primeira temporada inteira não aguentando um cara, mas na segunda ele acabou me conquistando). Ninguém é inocente. Ninguém é só maldade. Todos sofrem. Muito.
 Esquece. É muito perigoso.
 Clarke, se você conseguiu sair, eu consigo entrar.
 Eu disse não.
 Já que não recebo ordens de você, vou precisar de um motivo melhor.
 Eu não posso te perder também.

       É isso aí, gente, LEKA IS BACK! Meu contrato foi renovado e eu vou tentar aparecer mais vezes. Vocês não sabem o quanto adoro escrever aqui, de verdade. Espero que tenham gostado e até a próxima!

     Leka

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quarta-feira, 4 de março de 2015

Operação Big Hero

   
     Operação Big Hero é um dos filmes de animação que estava concorrendo ao Oscar e foi o vencedor! Não é difícil adivinhar o porquê quando se assiste ao filme, já que é muito fofo (meu Deus, é absurdamente fofo!) e tem uma boa pitada de humor. A história se passa com um menino chamado Hiro que gosta de participar de campeonatos de luta robótica, ele levava seu pequeno robô feito por ele mesmo para as grandes competições e, ao ser visto pelos "tops", era motivo de risada. Mas o melhor é que ele ganhava, então deixo aqui aquela dica clichê de nunca julgar um livro pela capa. Ou um robô, vai saber!
     Hiro era muito apegado ao seu irmão mais velho (que era quem o levava às tais competições, contrariado por Hiro não querer fazer faculdade), mas, certo dia, sofre um acidente daqueles bem inconformáveis e acaba falecendo... Mas deixa um robô pronto (chamado Baymax) que vinha planejando há meses pra Hiro. Mas não é um robô qualquer... é o robô MAIS FOFO do mundo! Que foi planejado justamente pra cuidar e proteger o Hiro, era tipo um médico especializado em todas as especializações medicinais possíveis, sabe? =P
     Após ter pensado um pouco melhor depois de seu irmão ter o levado meio que à força pra uma das melhores universidades da cidade, acaba se interessando e deixando as competições de lado. No entanto pra conseguir ingressá-la tem que fazer uma super invenção, o que foi um pouco difícil no início pra Hiro, mas depois conseguiu impressionar e chamar a atenção de todos. Porém, essa mesma invenção foi alvo de ter que transformar o pobre Baymax em um... super... herói? Pois descobriu que a furtaram para, em vez de ajudar a favor da população, usar totalmente contra. E também porque descobriu claramente o motivo de seu irmão ter partido assim, do nada. Mas tudo bem porque ele não entrou nessa sozinha, tinha os amigos do irmão que, junto com o robô, se adaptaram totalmente ao nível "vamos jogar pesado e pra ganhar". Claro que depois vê que o que estava fazendo estava fora do controle e que não era o que seu irmão esperava, então refaz tudo da maneira certa. 
     Se tem uma lição que aprendi nesse filme foi que se você está em uma situação delicada na vida e não vê uma saída clara... Que tal olhar em um ângulo diferente? Enxergar por outro ponto de vista. Poderá ficar bem mais simples assim, não custa tentar! 
     Bom, assisti a esse filme em janeiro com a Júlia, minha prima, 11h30 da manhã, pois eu ia embora de BH à tarde e queríamos fazer algo antes, por que não? Super normal... hahaha! Foi legal pois nosso primo também se chama Hiro, ele conta que todo mundo que assiste brinca com ele, por que será, né? Só tinha nós e um casal no cinema, foi engraçado. E rimos demais! Em uma parte do filme, Hiro ensina ao robô como fazer um toque com as mãos, pra comemorar alguma coisa ou algo do tipo, e quando eles fazem, o robô, tentando imitar Hiro, levanta os braços pra cima dizendo "tralalala". Pronto. Após rirmos horrores, esse sinal ficou sendo o nosso toque. Sempre que nos vemos ou vamos nos despedir, o fazemos! E uma das partes que eu mais ri também foi quando eles foram passar por uma janela e o Baymax diz "Me perdoe. Eu vou ter que murchar". Sério, corra e assista a esse filme e entre ao time "Socorro, eu quero um Baymax na minha vida!" ♥ 
      
     
Júlia e eu! Tralalala ♥ 


       Sammy Iglesias