sábado, 7 de junho de 2014

A Culpa é das Estrelas -O Filme

 
    Primeiramente: ESSE FILME COM CERTEZA VAI SER O FILME DO ANO! Prepare-se: Você vai chorar muito -mesmo indo assistir sem ter lido o livro. Ele é capaz de conquistar qualquer um, de qualquer idade! A história retrata a doença do câncer, a sua dor, mas também o amor. Para amenizar a dor, o autor deu um toque de humor em algumas cenas, então você meio que fica rindo e chorando ao mesmo tempo. O autor conseguiu despertar vários sentimentos nos telespectadores ao mesmo tempo, não sendo somente uma história triste de se ver, porque realmente não é. Por trás de tudo, há a essência do amor. É lindo!
    O filme não fugiu do enredo, como acontece com muitos por aí. E isso fez com que ficasse melhor ainda, pois a cada cena lembrávamos da história do livro, e vê-la nas telas do cinema foi emocionante! No início eu não achei que os atores combinaram, mas depois, nossa, não consigo imaginar outros em seu lugar!
    O filme começa com Hazel Grace narrando uma vida ''normal'' e depois falando da sua realidade - totalmente diferente da do início. Para agradar seus pais, que era o que ela andava fazendo nos últimos dias, vai para um grupo de apoio a fim de, para sua mãe, fazer novas amizades. E faz, nele conhece Augustus Waters (todo mundo gritou quando ele apareceu!). Gus fica o tempo inteiro encarando Hazel, e ela com uma cara de ''O que é que você 'tá' olhando?!'', foi muito fofo. Ao final da reunião eles conversam e já gostam um do outro, sendo assim até o final, ainda que Hazel dissesse que queria só amizade com Gus, por não querer aumentar mais vítimas quando ela, ''uma granada'', explodisse. 
    Com uma amizade sincera, ambos começaram a se aproximar, ainda mais com a viagem que Gus consegue para os dois a fim de conhecerem o escritor preferido de Hazel, Peter Van Houten. Chegando em Amsterdã, o amor dos dois chega ao nível máximo, e Gus se declara, com uma das citações de minha preferência: ''Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você.'' ♥ ♥ 
     No entanto, depois, Gus conta-lhe que está com câncer em praticamente todos os seus órgãos, o que corta o coração de todos. Porém, é claro que continuam se amando e aproveitando cada minuto que lhes resta. Quando voltam da viagem, Gus decide fazer seu funeral com seu melhor amigo, Isaac, e Hazel. Ele queria presenciar antes, caso não voltasse como um ''fantasma''.
     ''Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Queria mais números do que provavelmente vou ter, e, por Deus, queria mais números para o Augustus Waters do que os que ele teve. Mas, Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso.'' Foi o que Hazel disse. Como não chorar, não é?!
     Enfim... É uma história linda que faz com que fiquemos refletindo por um bom tempo, vale MUITO a pena ler o livro/assistir ao filme... Está esperando o quê???







  Sammy Iglesias



quarta-feira, 4 de junho de 2014

Fazendo meu Filme 1

   
     Comecei a ler Fazendo meu Filme 1 -A estreia de Fani há mais ou menos um ano e quando terminei, já queria a série toda! É um daqueles livros que deixam um gostinho de quero mais... E o melhor de tudo é que a autora, Paula Pimenta, é brasileira (de Belo Horizonte-MG), o que faz com que nos identifiquemos facilmente com os personagens, por se passar num cenário nacional!
     Fazendo meu Filme 1 fala da adolescência de Estefânia Castelino Belluz (mais conhecida como Fani), uma garota como todas as outras que tem 16 anos, cursa o 2° ano do ensino médio e é muito tímida. Mora em Belo Horizonte e é simplesmente apaixonada por filmes, por isso tem o sonho de se tornar cineasta -ainda que sua mãe insista para ela fazer Direito. Ao final de todos os anos, Fani faz um balanço dos filmes a que assistiu, classificando-os com estrelinhas (e os que ganham cinco, ela faz questão de adquirir em DVD):
  


     
Uma para péssimo
Duas para mais ou menos
Três para bom
Quatro para ótimo
Cinco para perfeito 


  


      A história conta todas as experiências de sua adolescência, a preocupação com as notas na escola, as festas, seu relacionamento com a família, com os amigos e inclusive sua paixão platônica pelo seu professor de biologia, o Marquinho. Ligava para a sua casa apenas para ouvir sua voz, mas tudo acaba quando descobre que ele... (spoiler não, hein!). 
     Após um tempo, sua mãe decide que Fani deveria fazer intercâmbio, que seria importante para ela. Mas Fani nega de primeira, pois é claro que não deixaria seus amigos, sua casa, sua escola, enfim, sua vida. Ainda assim, faz a prova da seleção sem compromisso algum, confiante de que definitivamente não passaria, pois foi mal na prova. O que não é bem o que acontece... Fani passa em primeiro lugar! E então todos os telefonemas, conversas por MSN e os típicos bilhetinhos da escola passam a ter outro assunto: A viagem que se aproxima. Todos os seus amigos ficam felizes por ela, menos o seu melhor amigo, Leonardo (mais conhecido como Leo), que é apaixonado por Fani... E não gostou nada da notícia de ter que ficar um ano longe dela. Porém, ela era a única que não sabia desse sentimento especial do Leo. 
     Então, ao decorrer dos acontecimentos, Fani descobre que seu verdadeiro amor sempre esteve ao seu lado. O pior é que já era tarde... Sua viagem estava próxima. E seria por um ano. Um longo ano... 
     

     É tão bonitinho acompanhar o romance dos dois! A cada página você vibra junto, chora, sorri, fica nervosa com os desencontros... Às vezes dava vontade de entrar na história e dar umas sacudidas nos dois! Mas valeu a pena esperar. O Leo é aquele típico garoto que toda menina gostaria de conhecer, hahaha! Daqueles que se dá bem com todos e toda a turma adora, é carinhoso e preocupado com Fani. O legal é que envolve CD's de presente, com músicas que descrevem indiretamente um sentimento escondido.  
     A Paula trouxe a realidade adolescente com maestria nas palavras, em uma história fluida e muito envolvente. E mais: Cada capítulo é introduzido por um trecho de um filme que tem tudo a ver com o que acontece naquele capítulo. Apesar de ser um livro juvenil, Fazendo meu Filme é capaz de conquistar qualquer idade. Não é à toa que é, sem dúvidas, o meu livro favorito! Classifico em cinco estrelinhas, com certeza.
     Atenção: Quando começar a ler, cuidado, você não vai conseguir parar até fechar a última página deste livro maravilhoso.

  PS.: Dia 2 foi o aniversário da Paula, então aproveito para deixar os meus parabéns! A data é dela, mas eu quem tem um pedido: Que não pare de escrever nunca! 
   


    Sammy Iglesias




domingo, 1 de junho de 2014

Malévola

Malévola... Bom, primeiramente, desculpem-me por não ter feito esta resenha antes, estava com preguiça mesmo... XD Então, Malévola, né? Eu assisti a esse filme ontem e AMEIII *-* 
    Tipo, se fosse para classificar como a Fani de Fazendo Meu Filme, eu o classificaria como cinco estrelas. Ele meio que inverteu o papel de todos os personagens! Neste filme, a personagem principal não é Aurora e sim Malévola, que ao contrário dos contos originais não é uma bruxa, mas uma fada do bem, e não uma fada qualquer, ela é a fada mais poderosa do reino em que vive! O rei - que não é rei de verdade, só um órfão que almeja ser rei -, as fadas madrinhas, é claro - que não são NADA responsáveis, na verdade são elas que dão boa parte do humor no filme -, um corvo - que é o servo da Malévola, mas na verdade mesmo ele é amigo dela, embora ela não admita isso -, o príncipe - que é um garoto que só aparece em no máximo quatro cenas do filme - e, claro, Aurora - que é uma menina doce, meiga e curiosa a respeito de tudo no mundo.
     Malévola é, como já foi falado anteriormente, a fada mais poderosa do reino em que vive, que é próspero e sem nenhum rei. O reino dela é o principal concorrente com o do rei por ser repleto de magia e de seres mágicos, e o do rei, de humanos que não possuíam magia alguma.
     Tal como Aurora, Malévola, quando criança, era bem curiosa e foi essa curiosidade que a levou a conhecer o futuro rei do reino, o futuro pai de Aurora e a razão de seu sofrimento. Quando conheceu Stefan, imediatamente Malévola se apaixonou. Eles foram amigos até os 16 anos dela, onde o menino, já então um homem, lhe deu o seu primeiro beijo jurando ser um beijo de amor verdadeiro. Porém, como vocês podem perceber, não foi.
     Stefan recebe uma oferta para ser o próximo rei e para isso precisa matar Malévola. Lembrando-se dos tempos em que eram amigos, ele não consegue matá-la, mas corta-lhe as poderosas asas. 
     Fraca e traída, ela conhece seu amigo Diaval, um corvo que ela salva e que se propõe a ser seu servo. Assim, ele passa a ser as suas asas vigiando o castelo.
     Ao descobrir o nascimento de Aurora, Malévola vai até o castelo e amaldiçoa a pobre princesinha. 
     Quando as três fadas levam Aurora ainda bebê para uma cabana no meio da floresta a fim de protegê-la, Malévola segue-as. Vendo que as fadas são atrapalhadas e que provavelmente matarão a criança antes de seu primeiro ano de vida, Malévola, de forma inconsciente, começa a cuidar dela.
      Bom... Vou parar por aqui, já falei demais.
      Mas, sério, eu achei que na parte em que a Malévola lança sua maldição sobre a Aurora, ela selou o seu próprio destino. Foi mais ou menos assim: "De fato ela será a mais bela entre todas. Todos os que a conhecerem, irão amá-la de cara, mas no seu 16º aniversário, furará o dedo numa roca de fiar e ficará num sono por toda a eternidade até o beijo de um amor verdadeiro"... E aí? Sacaram? Se não, vou mostrar de novo: "Todos os que a conhecerem, irão amá-la", que foi o que aconteceu com a Malévola! 
     
                                                               Fim.

          Morgana Thomé