sábado, 17 de maio de 2014

Divergente

        Divergente... O que falar sobre esse livro? Bom, não vou mentir: eu o li mais porque todo mundo estava lendo. Comecei a ler e achei a história mágica! Cheia de ação do início ao fim, com personagens viciantes e com momentos ao mesmo tempo românticos e hilariantes. Vamos ao livro?    
Em uma cidade distópica - amo livros distópicos! - assolada pelas inúmeras guerras que ocorreram, surgiram cinco facções: a abnegação - para os que acreditavam que as guerras eram por culpa do egoísmo, valorizavam o altruísmo e a bondade -, a franqueza - para os que acreditavam que as guerras eram por culpa da corrupção e das mentiras, prezavam principalmente a sinceridade -, a erudição - acreditavam que o conhecimento era o princípio mais importante -, a amizade - apoiavam o companheirismo incondicional - e por último, mas nem de longe o menos importante, a audácia - os corajosos que encaravam o destemor como uma filosofia de vida ().
O livro começa com a Beatrice - Tris! - tendo seu cabelo cortado por sua mãe e, sem que esta visse, estava se olhando para o único espelho de sua casa  - ato considerado como vaidade e sendo assim egoísmo proibido pela sua facção - sua mãe a vê se olhando mas não briga: esse será o dia mais importante de sua vida, o dia do seu teste de aptidão. No teste de aptidão ela vai descobrir a qual facção ela pertence e a qual irá passar o resto da vida.
 Na hora do teste tudo estava indo bem, porém ninguém contava com a teimosia de Tris e tampouco com sua esperteza e habilidade de mentir. Resultado: ela é divergente!
 No teste deu que ela pertencia à abnegação, erudição e audácia! Esse resultado pode parecer bom, já que ela vai poder escolher entre três facções em vez de aceitar só uma, mas sua vida corre grande risco!
Alguém - alguém muito poderoso - está matando os divergentes!
Tris foi orientada a não contar a ninguém sobre o seu teste e sendo assim, ela tem somente um dia para tomar a decisão mais difícil da sua vida: qual facção deve seguir?
E sempre lembrando do lema da sociedade: Facção antes de sangue!
E aí? Gostaram?
                                                                        Fim.

Morgana Thomé

Guns em São Paulo

   
     Lembro-me quando eu era criança e minha mãe nos levava à escola ao som de seus CD's, como U2, Bon Jovi, Scorpions... Mas eu tenho uma lembrança na minha cabeça quando tocava Guns N' Roses e achava que eram dois cantores por haver dois tons de voz tão diferentes e incríveis que somente o Axl atingia.
     O tempo foi passando e eu comecei a ouvir Guns com mais atenção nas músicas, nas letras e no ritmo. E desde então não consegui mais parar. Literalmente, eu acordava e já ligava o som do quarto, colocava o CD no carro, dormia ao som de Estranged ()... Eu estava altamente encantada por esta banda maravilhosa.
     A minha música favorita é Sweet Child O' Mine, porque não importa o momento em que eu me encontre, sempre que ela tocar, eu vou ficar agitada, animada, feliz e com uma sensação inexplicável! Eu não me canso de ouvi-la, e olha que já devo ter ouvido umas mil vezes por dia. :p Mas se bem que é complicado eleger como preferida só uma música deles, pois absolutamente TODAS são lindas!
     Eu sentia uma vontade imensa de conhecê-los, vê-los tocar, presenciar tudo isso ao vivo. E foi quando depois de 4 anos eu tive esta oportunidade.        Neste ano os Guns N' Roses fizeram um tour pelo Brasil (depois do seu último show aqui há 3 anos atrás, que foi no desfecho do Rock in Rio), passando por várias capitais, entre elas São Paulo. Quando fiquei sabendo, quase não acreditei! 
     Fomos ao show de São Paulo, dia 28 de março.
     Quando chegamos ao local, inúmeras pessoas já estavam lá, mas ainda assim conseguimos ficar bem pertinho do palco! A banda Plebe Rude abriu o show, e quando deu mais ou menos 21h50, começaram a gritar ''Guns. N'. Roses!'' pausada e repetidamente. Estavam todos ansiosos à espera da grande banda de rock. O show estava marcado para 22h00, horário em que  Plebe Rude saiu e começaram a arrumar o palco, limpar, colocar os instrumentos, enfim. Pelas 22h30, quando já estava aparentemente tudo pronto, rodou um vídeo sobre segurança, localização dos banheiros, saída de emergência, atendimento médico... Então apagaram-se as luzes. Mas calma, não era a hora ainda. Músicas gravadas ficaram tocando, agora só restava esperar a hora em que o Mr. Axl quisesse começar. E deu 23h00, nada... Começaram novamente a gritar ''Guns. N'. Roses'', e nessa hora as pessoas ficaram empurrando tentando chegar mais pra frente, todos queriam ver de perto. 
     E foi então quando entrou um integrante da banda e jogou água para o público, todos foram à loucura!

     
    
     Um tempo depois, 23h30, começou o show! Nem parece que foi uma hora e meia de ''atraso'', pois o tempo lá estava passando muito rápido. E também, o Axl pode atrasar o tempo que ele quiser, afinal, ele é o Axl Rose. E começou com grande estilo com um vídeo de uma caveira meio que nascendo flores em sua cabeça, com a música Far From Any Road, da banda The Handsome Family, que só fazia aumentar cada vez mais a ansiedade do público! Depois apareceram o símbolo da banda e as batidas da bateria, introduzida pela guitarra e a entrada triunfal de Axl Rose ao som de Chinese Democracy. 

     

       

       Axl seguiu o seu estilo atual, calça jeans estilo surrada, camiseta, jaqueta de couro, bandana amarrada na cintura, óculos escuros e chapéu preto. 
   Várias vezes trocou pelo menos alguma peça de roupa.
   A segunda música: Welcome to the Jungle! Foi só o início da música começar para a plateia ir ao delírio! ''You know where you are?'', e foi o Axl dizer que todos começaram a pular, gritar e cantar junto! Se ele quisesse era só sentar e ficar ouvindo os fãs cantarem para ele. Foi arrepiante.

   

    It's so Easy foi outra que não deixou ninguém parado! Assim como Mr. Brownstone em seguida.

    
   
      E ainda Estranged, que é uma música maravilhosa, linda, 9 minutos de duração com Axl indo de um lado para o outro no palco. No final desse clássico ele ainda interage com os fãs seguido de um sorriso, e então começa Better, que foi um escândalo, com foguetes que estouraram no palco. Adoro o ritmo de Better!
    
     

       

     Seguiu com Rocket Queen, que é outra agitante! Na continuação, Axl apresenta o guitarrista Richard Fortus- estava na hora de seu solo. Arrasou por sinal!
   
     

     Live and Let Die (cover de Wings, mais popularmente conhecida pelos Guns), foi a próxima da lista. Cantaram novamente junto e no refrão (''So live and let die...'') fogos eram soltos do palco em ritmo com a música, que fazia ficar mais ''rock n' roll'' ainda!

     

     This I Love é uma música que tem a letra linda, romântica e encantadora. Um pequeno trecho -''Eu procurei pelo universo e me encontrei dentro dos olhos dela''. E ainda tem gente que pergunta porque gosto do rock... Sem contar da melodia que ela tem. E foi essa a próxima.

     

     E agora era a hora do baixista Tommy Stinson atuar no vocal cantando Holidays in the Sun, da banda Sex Pistols. E não é que além de ser um ótimo baixista ainda arrasa no microfone?! 
     Em seguida, era a hora do tecladista Dizzy Reed fazer seu solo, o único integrante da banda original que restou além de Axl. E que solo!

     

     Catcher in the Eye foi a próxima, e eu amo essa música! Vale muito a pena conferir.

     
     
     You Could be Mine foi um agito. E o Richard Fortus ainda pegou a bandeira do Brasil e ficou tocando com ela! Tem como ser mais fofo? 

        

     E agora era a hora do guitarrista DJ Ashba fazer o solo. Foi muito lindoo!! Eu amei! A guitarra dele então, nem se fala. Eu gosto demais do DJ Ashba. Todo final de música ele jogava uma palheta pro público, e eu não consegui pegar nenhuma! :( Ele dançava tocando, girava, agradecia, fazia sinal para ouvir os gritos... Uma gracinha. Então depois do belíssimo solo ele já entrou no embalo para tocar... Sweet Child O' Mine -considerada o hino do rock com o solo mais bonito do mundo!

     
     
     Sweet Child, recebida com gritos, foi a música em que eu mais vi câmeras, celulares e mãos levantadas querendo competir qual ficava mais alta para poder sair uma boa filmagem. O que era quase que impossível naquele tumulto. Provavelmente deve ser a música preferida de outros também. O coro que se formou do início até a última linha da música... Nossa.
   
   

     

     Em procedimento, a música que foi composta por Axl Rose em 15 minutos (inacreditável!), de maior duração que já liderou as paradas musicais da MTV (EUA). E aí, já sabe? November Rain! Com a letra mais linda e romântica que eu conheço. Impossível não amar! Com Axl no piano, cada um dos três guitarristas fizeram um solo.

     

     E o show não para! Mais uma pausa para a música Abnormal, com Ron ''Bumblefoot'' Thal (o guitarrista), no vocal. Seguido de uma homenagem - o Tema da Vitória (Ayrton Senna).
    Don't Cry começou com uma introdução lenta e linda, que fez com que todo o público cantasse o refrão. Aí sim que o Axl começou, seguindo o mesmo estilo de November Rain - clima bem romântico.
    Knockin' on Heavens Door, que embora seja do Bob Dylan, teve consagração na voz do Axl! E da banda, que tem o papel de deixar tudo ainda mais emocionante. Sem contar com o público, que faz o coral mais lindo de todos.
      

      Seguindo rumo aos momentos finais do show, começa Civil War - gravada para arrecadar fundos às crianças órfãs da Romênia. É uma canção contra as guerras que aconteciam, aonde diz ''eu não preciso de sua guerra civil. Ela alimenta os ricos enquando enterra os pobres.''

    
 
      A antepenúltima música: Nightrain!

       

       Penúltima... Patience. Como ouvir sem conseguir assobiar, não é? :P Tanto que toda a multidão reproduziu junto.

       

       E para finalizar e encerrar a noite: Paradise City! Com direito a fogos de artifício, inúmeros papeizinhos vermelhos caindo do palco, tentativas de pegar algum no ar (não, eu nem isso consegui!) e vários gritos. Foi lindo, lindo!

      

      E então, chega a hora da triste despedida. :'( Mas com muito estilo. Axl agradece com um sorriso estapado no rosto e depois joga seu microfone no público (e também não fui eu a sortuda que pegou!), depois toda a banda se reuniu no meio do palco e agradeceram todos juntos duas vezes, então andaram até a frente do palco e agradeceram mais uma vez, enquanto os fãs aplaudiam e gritavam ''Guns. N'. Roses''. Axl volta ao microfone, diz que é ótimo estar de volta, agradece novamente e diz que nos amam. Então, naquele seu -e só seu- estilo, derruba o microfone no palco querendo se fazer um ''garoto malvado'', e vai embora, após 2h e 43min de show. 

       



   

 

     Vendo algumas reportagens sobre, pude perceber que o foco de algumas imprensas era falar de como Axl havia perdido o fôlego, a resistência, o ânimo. Ora, quanta bobagem. O vocalista mostrou seu timbre ''rasgado'' característico e fez suas danças que já viraram marca registrada. Não há nada de errado com ele, como muitos pensam.
   E foi perfeito. Foi simplesmente perfeito! Eu não consigo achar outro adjetivo melhor para descrever o quão perfeito foi. Valeu a pena demais, como já esperado. A banda arrasou! Com ou sem os integrantes originais.

   Espero que tenham gostado! 

''As armas são para dizer que lutamos, e as rosas para dizer que vencemos.''
                                                                                                                      Axl Rose



Sammy Iglesias