quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A Sociedade Cinderela


 A Sociedade Cinderela... Esse é aquele tipo de livro "contos de fadas na vida real". Ele é realmente muito legal, tipo, a leitura foi bem rápida para mim e no final fiquei com vontade de ler a continuação. Não tem aqueles mi mi mis e clichês que eu já li tantas vezes, admito que é um pouquinho chato, pois mesmo não tendo aqueles mi mi mis em que eu já estou acostumada, ele conseguiu me irritar pela personagem meio bipolar (não que isso seja ruim, mas mesmo assim...)

        Jess é o nome da garota principal, ela tem 16 anos e é uma pária em meio a todos da escola. Como vive se mudando, desistiu de tentar fazer amizades e fica mais na sua. Mas se engana quem pensa que ela é como aquelas garotas tímidas que sempre deixam os outros pisarem em cima delas! Jess tem uma personalidade forte, um caráter de líder que sempre quer ajudar os outros.
        Ela recebe uma carta com um broche em formato do sapatinho da Cinderela e a partir daí sua vida dá uma guinada de 180°. Ela entra para a Sociedade Cinderela, uma sociedade com as mulheres mais poderosas do mundo em que praticamente o único objetivo é ficar bem com o seu corpo e ter uma autoestima elevada. Imaginem as maiores atrizes, a Michelle Obama, a rainha da Inglaterra e todas as mulheres mais influentes do mundo, imaginou? Então imagine que todas foram parte da Sociedade Cinderela quando adolescentes e agora elas doam parte das suas fortunas para suprir o desejo das novatas para que elas possam comprar roupas bonitas e sejam as mais populares da escola. Um pouco fútil, certo?
        Então para quebrar um pouquinho essa coisa sem sentido a autora colocou as Malvadas, que são as garotas contrárias as Cindys. Elas são aqueles tipos de populares que A-D-O-R-A-M praticar bullying, quanto mais sofrimento passarem para as pessoas, mais elas gostam e são recompensadas. E aí? Já entendeu a "grande" trama do livro? Isso mesmo! Aquele velho clichê de Bem VS Mal.
        Mas onde entra a Jess nessa história? Ela não era a personagem principal? Pois sim, a Jess é uma líder nata e isso teria deixado a história mais ou menos envolvente se ela não ligasse só para as roupas e em ser sempre a mais bonita. Mesmo que isso não seja seu estilo, ela faz isso para impressionar o garoto que gosta, que por sinal é o mais lindo da escola e irmão da líder das Malvadas. Agora deu, né? 
        Logo no início as coisas andam de maneira absurdamente rápida me levando a crer que o livro seria de tirar o fôlego, mas lá pelo capítulo 9 as coisas começaram a desandar. Quer dizer, não sejamos hipócritas, né? Quem não ia querer fazer parte de uma sociedade pra lá de Illuminati e que ainda por cima te dá roupas de graça, cortes de cabelos e festas de arromba? Mas como eu falei tem o lance da Jess com o Ryan e isso não colou. Quer dizer, se eu quisesse ler sobre um relacionamento conturbado eu leria A Escolha.


                                                        Fim.

          Morgana Thomé

sábado, 7 de fevereiro de 2015

A Máquina de Contar Histórias


A Máquina de Contar Histórias... Sabe aquele livro que você não dá nada por ele, mas lê a sinopse e percebe o quanto estava enganada? Então, esse, ainda bem, foi um dos casos. Eu já tinha visto/ouvido falar dele, mas pelo título pensava que estava mais para os livros que os professores nos mandam ler em sala de aula do que para um livro que eu realmente fosse gostar até que... eu li a sinopse! Pois é, sinopse sua danadinha, sempre nos salvando!
           A história é sobre Vinícius Becker, um escritor brasileiro tipo best-seller no mundo inteiro que, de repente, vê seu maior medo se tornar realidade: sua mulher morreu de leucemia.
           Com essa notícia chocante ele cai do pedestal em que sempre esteve e se vê encarando a dura realidade de que o amor da sua vida morreu e suas duas filhas - Valentina, 16, e Vida, 4 - o odeiam/não sabem quem ele é. A partir daí ele marca uma meta para conseguir o amor das filhas de volta. Quando vê um vídeo em que a mulher dele - Viviana - fez com a Valentina ele passa a saber o que fazer: marcar três viagens - Florença, Espanha e Inglaterra - para lá se redescobrirem.
           Esse livro é muito lindo. É triste? Sim, mas vale a pena ler. Eu coloquei esse livro naquela pequena lista dos livros perfeitos que eu já li - bem ao lado de Harry Potter e Maze Runner - e o recomendo a todos!

"Por que as pessoas se contentam com tão pouco? Por que a vida real não pode ser uma fantasia com capítulos, reviravoltas e sonhos realizados de forma inesperada?"
"E quem disse que não podemos enxergar dessa forma? A vida é uma jornada com começo, meio e fim. Cada pessoa é o herói de sua própria caminhada."
"Na teoria é sempre tudo mais fácil..."
- A Máquina de Contar Histórias - página 126 e 127

                                                            Fim.

Morgana Thomé